26 de agosto de 2014

Planos de aula /ED. INFANTIL /  FUNDAMENTAL 1 

Eleição do representante da turma

Publicado por 
Objetivo(s) 
- Adquirir noções de cidadania, participação política e controle social.
- Entender o papel de cidadão.
- Atuar de forma organizada.
Conteúdo(s) 
- Ditadura versus democracia.
- Organizações políticas
- Controle social.
Ano(s) 
Tempo estimado 
16 aulas
Material necessário 
Notícias de jornais e revistas sobre eleições e escândalos políticos, cartolina, papel sulfite, canetas, tesoura, cola e caixa de papelão.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Para saber o que os alunos conhecem sobre o tema, peça que levem de casa reportagens sobre a política brasileira. Não faltarão informações sobre corrupção e desvio de dinheiro público. Faça um debate a respeito papel dos políticos. Quem eles representam? Como chegaram aos cargos? A que interesses eles servem?
2ª etapa 
Pergunte à turma qual é a diferença entre democracia e ditadura e se conhece políticos ligados a cada um dos regimes. Reflita com o grupo como é viver num sistema que restringe a liberdade e os direitos do povo. Levante o tema do controle social, explorando o fato de que participar não significa só escolher, mas cobrar as promessas e colaborar na consolidação delas. Proponha uma pesquisa sobre a trajetória política do país e sugira a elaboração de painéis: um deve ter como tema a política real e outro, a ideal.
3ª etapa 
Discuta o resultado da pesquisa, sistematizando coletivamente os avanços históricos da política, os problemas atuais e as ações necessárias para alcançar o que foi vislumbrado como ideal. É possível uma representação política na escola? Fale sobre a possibilidade de eleger um porta-voz para levar as reivindicações da turma à direção ou ao conselho escolar. Para isso, é preciso haver candidatos e propostas. Ajude-os a organizar as chapas (um titular e um suplente). Os membros devem conversar com as bases, elaborar propostas e preparar cartazes com a ajuda dos cabos eleitorais. Marque uma data para a apresentação dos planos de governo e, em seguida, para a votação.
Produto final
Eleição do representante da turma.
Monte uma urna com a caixa de papelão, prepare as cédulas e chame voluntários para a apuração. A contagem dos votos deve ser pública e o resultado, divulgado no mural.
Avaliação 
Observe se os painéis criados pela classe refletem um posicionamento crítico em relação à política nacional e local. Verifique se as propostas dos candidatos refletem os anseios das bases. Acompanhe o contato dos alunos com os representantes e a postura dos eleitos.

5 de junho de 2014

Um projeto para melhora o semiárido do Brasil

Um projeto para melhora o semiárido do Brasil


EM JANEIRO de 2006, parlamentares das bancadas federais do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco fizeram uma moção de apoio ao governo federal, pelo empenho na realização do projeto de transposição das águas do Rio São Francisco.
Um documento produzido na ocasião observa: "somente alguém que sentiu na pele a situação de enfrentar longos períodos de estiagem, vendo-se obrigado a deixar a sua terra natal em busca de uma vida melhor, poderia entender o clamor do nosso povo e não se deixar levar pelas pressões dos que são contrários a oferecer um pouco d'água a quem tem sede".
Independentemente de pressões localizadas e interpretações emocionais, tão prosaicas na história brasileira, mas pouco indicadas a este ou a outros casos, a transposição das águas do Rio São Francisco vem deixando de ser uma miragem no deserto para transformar-se numa realidade concreta.
Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte seriam os estados diretamente beneficiados, mas um conjunto de medidas em prol do Velho Chico estenderia os efeitos das melhorias para os estados vizinhos.
Antigas, as negociações foram sempre marcadas por avanços e recuos, e hoje são coordenadas pelo Ministério da Integração Nacional, com o acompanhamento de vários ministérios e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, no qual a sociedade civil tem importante participação.
Devemos esclarecer que não se trata de uma questão nordestina, mas de um grande tema pátrio. A distribuição da água no território nacional é assunto que diz respeito a cada um de nós, brasileiros. E o princípio da federação, que nos rege, pressupõe compromisso com o todo, e solidariedade entre os estados- membros.

Toada antiga
Essa é uma toada antiga. Nos tempos do Império, o deputado cearense Marcos Macedo já falava sobre a importância das águas do São Francisco no atendimento a outros estados.
Mais de 500 municípios de sete estados brasileiros são atingidos pela bacia do Rio São Francisco, que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e desemboca no mar, entre Sergipe e Alagoas, perfazendo um longo e sinuoso percurso de 2.800 quilômetros de extensão.


Por envolver tamanha quantidade de lugares, climas, pessoas e interesses, num raio de abrangência que abarca as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a transposição das águas do Velho Chico incita o debate político, mobiliza forças sociais, mexe com prerrogativas técnicas e divide a opinião pública.
Junte-se a isso a má vontade nascida da desinformação de alguns setores do pensamento nacional, para os quais pouco vale dizer que somente uma pequena quantidade da água do rio seria desviada para abastecimento da população, justamente a que é jogada no mar sem proveito algum.
As vozes que se levantam contra o projeto alegam que ele causaria males ecológicos e econômicos ao país, ainda que estejam em andamento ações de controle da erosão na bacia do rio; monitoramento da qualidade da água; reflorestamento das nascentes, margens e áreas degradas na bacia do São Francisco e estudos de conformação do leito navegável.
O pior cego é o que não quer ver. Hoje, sabemos que é possível erguer obras estruturantes fundamentais, de forma planejada, responsável e conseqüente, evitando desperdícios de verba pública, estorvos para a população e danos ao meio ambiente.
É bom esclarecer também que a transposição do Rio São Francisco será bem-vinda por impulsionar um projeto maior de interligação de bacias, capaz de levar o Nordeste a um novo patamar de desenvolvimento. Com a água transposta, alguns açudes estratégicos poderão multiplicar a sua vazão regularizada, e apenas nos anos críticos de estiagem a transposição ocorreria nos limites máximos. Para diminuir as perdas por evaporação, já estamos reforçando a gestão racional dos reservatórios públicos.
Por sua vez, a irrigação no Vale do São Francisco, que pode expandir-se por mais 800 mil hectares nos próximos anos, significa maior produtividade agrícola, incentivo à fruticultura, criação de novos empregos e geração de renda para milhares de famílias, especialmente na região do semi-árido, a mais penalizada pelas estiagens e pelo descaso político.
Apesar das polêmicas e delongas, nunca estivemos tão próximos de traduzir dados em obras. É importante, portanto, que todas as dúvidas sejam esclarecidas, para que nenhum Estado se julgue prejudicado pela realização desse empreendimento, que por sua vez, não prejudicará o Rio São Francisco, esse formidável patrimônio nacional, cujo leito continuará passando por onde sempre passou.
O objetivo, é bom esclarecer, não é acabar com a seca, mas amenizar os seus efeitos, contribuindo para o convívio harmônico do homem com o semi-árido. Não creio que falte solidariedade ao povo baiano, mineiro, paulista ou carioca para compreender a magnitude de uma aspiração de tantos anos.

A fisionomia de um projeto
O "rio da integração nacional", como é chamado o São Francisco, foi descoberto, praticamente junto com o Brasil, em 1502. Apesar dos maus tratos a que foi submetido ao longo da história, continua assemelhando-se a uma mão aberta e generosa, recebendo água de 168 afluentes e banhando os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas; e sua bacia hidrográfica também envolve parte de Goiás e Distrito Federal.
Mesmo durante a estação seca, é a represa de Sobradinho que garante a regularidade de vazão do São Francisco, alimentando cinco grandes companhias hidrelétricas, como a do São Francisco (Chesf). As águas do rio põem em funcionamento o sistema nervoso das hidrelétricas, alimentando-lhes os geradores e, depois disso, seguem para o mar.
O projeto de transposição prevê a captação de 26 metros cúbicos por segundo (m3/s), ou seja, 1,4% do volume de água que o rio despeja no mar. Essa água será preciosa para o abastecimento das bacias dos rios Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; Piranhas-Açu, na Paraíba e no Rio Grande do Norte; Paraíba, na Paraíba; e Moxotó e Brígida, em Pernambuco.
Dados do Ministério da Integração Nacional esclarecem que, hoje, 95% do volume médio liberado pela barragem de Sobradinho – 1.850 m3/s – são despejados na foz e apenas 5% são consumidos no Vale. Nos anos chuvosos, a vazão de Sobradinho chega a ultrapassar 15 mil metros cúbicos por segundo, e todo esse excedente também vai para o mar, revelam estudos técnicos.
Não se quer, de maneira alguma, tomar medidas que agravem as condições de degradação do ecossistema, pois o rio já tem problemas em relação às suas nascentes e ao longo de suas margens. Ao contrário, o que almejamos é uma recuperação que pode significar nova vida para o São Francisco.
O Programa de Revitalização, cujas ações já se iniciaram, contempla justamente a melhoria da navegação no rio, o que trará avanços para o transporte de soja, algodão, milho e outros grãos, que transitam do oeste da Bahia para o porto de Juazeiro, também na Bahia, escoando-se a produção, por ferrovia, para os maiores portos do Nordeste.
Serão financiados projetos de reflorestamento das margens do rio, recuperação do leito, combate à erosão e ao assoreamento, além de obras de saneamento, tratamento de esgotos e projetos de desenvolvimento sustentável para atender as populações ribeirinhas.
Doze milhões de pessoas podem ter o abastecimento garantido com a captação de água do Velho Chico, dividindo-se o projeto em dois eixos: o canal leste, que atenderá a Pernambuco e Paraíba, e o canal norte, responsável pelo abastecimento do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

A seca e as jóias da coroa
Tratada geralmente com excessos sentimentais, parcialidade política e pouca fundamentação científica, a questão das secas periódicas continua a desafiar o Nordeste. Relatos históricos garantem que D. Pedro II jurou vender até a última jóia da coroa para que nenhum cearense morresse de fome. Com isso, provou apenas que os flagelos não se resolvem com belas frases.
Durante muitos anos, a açudagem foi considerada a nossa única saída para os humores do clima. Com o tempo, porém, a construção de barragens e grandes reservatórios, por si só, mostrou-se incapaz de promover melhorias na agricultura e assegurar prosperidade para as regiões secas.
Hoje, afinal, sabemos que não basta acumular água. É preciso investir numa política conseqüente de gestão dos recursos hídricos, capaz de planificar medidas estruturantes, interligando bacias e conectando os esforços da União, estados e municípios. Há inúmeros projetos de transferência de água muito bem-sucedidos na Rússia, nos Estados Unidos e em vários outros países.
Nesse ponto, apesar das gigantescas dificuldades, o Ceará tem muito o que dizer. Já avançamos bastante no sistema de integração das águas, desenvolvido de forma planejada há quinze anos, com a construção de açudes, canais, estações de tratamento, adutoras e poços profundos que se comunicam por todo o Estado.
Esse sistema leva a água das regiões úmidas para as zonas secas. Por causa disso, o Ceará possui hoje 2.600 quilômetros de rios perenizados.
Nesse ponto, é bom que se diga que a Política Estadual dos Recursos Hídricos adota os princípios básicos de descentralização, integração e participação comunitária, para garantir que a água seja usada de forma racional pela sociedade, representada nos Comitês de Bacias Hidrográficas.
No longo caminho rumo ao desenvolvimento sustentável, uma das mais importantes obras hídricas do país é a transposição das águas do Velho Chico, e o Ceará está se preparando para a concretização desse projeto, com sua política de recursos hídricos e pontos de apoio, dentre os quais se destaca um grande canal que vai interligar vários municípios do interior.

O canal da integração
Um canal gigantesco, o maior já construído em concreto no país, com 225 quilômetros de extensão, é a obra mais fundamental para o processo de fortalecimento das condições de convivência com o semi-árido cearense. Estamos falando do Canal da Integração, que já teve o seu primeiro trecho inaugurado pelo governo do Estado.
De saída, o Canal vai transportar as águas do açude Castanhão, no município de Nova Jaguaribara, a pontos distintos do interior cearense. Com isso, a agricultura irrigada ganhará um grande impulso, pois a obra vai fortalecer a produção de frutas na região do Baixo Jaguaribe. O abastecimento humano de Fortaleza e comunidades ao longo do Canal também estará garantido nas próximas três décadas, mesmo em períodos de estiagem.
Ao final do seu percurso, o Canal da Integração terá passado por doze municípios, irrigando pelo menos 33 mil hectares e garantindo água para o Complexo Industrial do Pecém e os distritos industriais de Maracanaú, Horizonte e Pacajus.
O mais importante será quando a segunda e terceira etapas da obra estiverem concluídas, o Ceará será o primeiro Estado em condições de receber as águas provenientes da transposição do Rio São Francisco.

Bons tempos para o semi-árido
O projeto do São Francisco está estritamente ligado ao convívio harmonioso com o semi-árido, uma região densamente povoada e com demandas históricas a serem sanadas.
Por isso, o governo federal estruturou o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido e da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, planificando medidas que se dividem entre os seguintes programas: Revitalização do Rio São Francisco, Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, Suprimento de Água para Populações Rurais e Urbanas, Programa Conviver para a Região Semi-Árida e Programa de Integração de Bacias Hidrográficas.
Todos esses programas se dividem em uma série de ações que visam proteger o rio e beneficiar a população do entorno. O sertão nordestino, enfim sabemos, precisa de apoio político, investimentos bem direcionados e obras estruturantes para mostrar a sua pujança e inaugurar uma nova era econômica.
Nos últimos anos, muitas atividades estão sendo estimuladas no semi-árido nordestino, além da agricultura familiar. Pesquisas e experiências desenvolvidas nas últimas décadas comprovam que a aparente hostilidade da região é propícia a atividades lucrativas, como fruticultura, aqüicultura, ovinocaprinocultura, apicultura, produção de oleaginosas (mamona, amendoim, gergelim, girassol), além do beneficiamento de riquezas minerais, do turismo ecológico, esportivo e religioso e da exploração do artesanato.
Os estados precisam estar atentos para não desperdiçar oportunidades de investimentos nem adiar o processo de crescimento, que se faz de forma integrada, em diversas frentes, dentre as quais se destaca a educação para o convívio com o semi-árido.
Em janeiro de 2006, o governo do Ceará lançou a Unidade de Formação do Capital Humano do Campo (Unicampo), que vai articular uma grande rede para a troca de experiências, conhecimentos e técnicas agrícolas entre pequenos agricultores, empresários rurais e instituições de ensino. Uma troca que vai beneficiar 30.000 pessoas somente em 2006, por meio da promoção de teleconferências, seminários, oficinas, cursos, reuniões e eventos de capacitação.
A idéia é o combate intenso ao analfabetismo, o repasse de técnicas agrícolas e a conscientização para a preservação do meio ambiente, dentre outros pontos importantes. Instituições públicas, entidades privadas, movimentos sociais, conselhos setoriais e municipais, instituições financeiras, organizações de classe e instituições de ensino e pesquisa fazem parte desse grande mutirão para a qualificação da mão-de-obra.
A Unicampo integra o eixo de Desenvolvimento Humano do Programa Sertão Vivo, que envolve quinze secretarias de Estado e fundamenta as suas ações na geração de trabalho e renda, infra-estrutura básica e hídrica, meioambiente e tecnologia, além de desenvolvimento humano.

Ampliar o debate
Estamos ampliando o debate político e fomentando a criação de redes de parlamentares nos vários estados brasileiros e municípios do semi-árido, a fim de acompanhar e implementar o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN), que conta com o envolvimento dos vários ministérios, instâncias governamentais e da sociedade civil.
Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais estão juntos nessa luta. O PAN, junto com medidas sérias de integração hídrica, pode levar o semi-árido brasileiro a um novo modelo de desenvolvimento, com base na redução da pobreza e das desigualdades sociais, na ampliação da capacidade produtiva e na proteção ambiental. Obras como o Canal da Integração e a transposição das águas do Rio São Francisco são fundamentais para transformarmos intenções em realidade.
Hoje, os programas que dão certo evitam pulverização de recursos, promovem a articulação das ações setoriais do governo e mobilizam forças da sociedade civil, principalmente dos beneficiários das medidas, formando parcerias estratégicas e duradouras. A articulação institucional intergovernamental potencializa esforços e recursos, tornando possível a complementaridade de ações.
Só para se ter uma idéia, hoje, o Ministério das Cidades executa um projeto de saneamento básico que envolve 84 municípios da bacia do São Francisco, no valor de R$ 660 milhões, pois 250 comunidades despejam esgotos in natura na calha do rio.

23 de março de 2014

IDEOLOGIA DE GÊNERO

No final do ano passado, Foi votado no Senado Federal o projeto para o Plano Nacional de Educação. O PNE contém as diretrizes para todo o sistema educacional brasileiro para os próximos anos. Dentre os diversos problemas que se encontram no texto, o mais grave deles é a inserção da Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional. Na ocasião, os senadores rejeitaram a tentativa de tornar obrigatório o ensino dessa ideologia em nosso sistema educacional.
 
Após a votação no Senado, o PNE foi para a Câmara dos Deputados, onde será votado por uma Comissão Especial. A votação final ocorrerá no dia 19, na próxima semana. Vários deputados afirmaram que são favoráveis à obrigatoriedade da inserção da Ideologia de Gênero. Além disso, o relator da comissão, o deputado Álvaro Vanhoni, do PT do Paraná, adotou a mesma posição defendida pelo presidente da ABGLT, ou seja, a defesa da inclusão da Ideologia de Gênero no sistema educacional brasileiro.
 
Como já foi explicado em outra ocasião, a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família. Além disso, a palavra “gênero”, segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve substituir o uso corrente de palavra “sexo” e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia. Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: “O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas”. Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.
 
Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação, estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios legais para a construção de uma nova sociedade, baseada na total permissividade sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma categoria “opressora” diante dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade, bissexualidade, transsexualidade e outros. Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”.
 
Por isso, temos de nos manifestar imediatamente e pedir aos deputados que rejeitem completamente a introdução da Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional.


Você ainda pode ligar no Disque Câmara e manifestar-se: 0800 619 619. A ligação é gratuita.
 
Entre em contato com todos os senadores se identifique como eleitor e explique porque você é contra a Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação. Reafirme sua oposição a este projeto e solicite retira-lo.
Por que uma ideologia?
Segundo estudiosos, o conceito de ‘gênero’ está sendo sugerido em muitos lugares como uma verdade científica, mas esconde uma teoria político-social, cujas raízes estão na filosofia marxista de luta de classes, na qual, segundo o filófo alemão Frederick Engels, na sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, escrita em 1884, “O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”.
Na gênese da ideologia de gênero, está o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, que, apoiado na filosofia marxista citada acima e nas ideias da filósofa francesa Simone de Beauvoir - a qual disse: “ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher” -, chegou até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995).
Um documento da Conferência Episcopal Peruana (leia o documento) – talvez o mais completo realizado sobre este tema em termos eclesiais – revela que por trás desta ideologia está uma estrutura de desconstrução social. “Está claro, portanto, que a meta dos promotores da ‘perspectiva do gênero’, fortemente presente em Pequim, é o de atingir uma sociedade sem classes de sexo. Para isso, propõem desconstruir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas”, cita o documento.
Primeiro alvo: a família
O documento da Conferência Episcopal Peruana também chamou a atenção para algumas ideias de intelectuais feministas de grande prestígio em universidades americanas e inglesas. Uma delas, Alison Jagger, autora de vários livros sobre a perspectiva de gênero, vai dizer:
“A destruição da família biológica que Freud jamais vislumbrou permitirá a emergência de mulheres e homens novos. (…) a própria ‘instituição das relações sexuais’, em que o homem e a mulher desempenham um papel bem definido, desaparecerá.”
Para o médico Dr. Christian Schnake, já é possível ver os resultados desastrosos desta ideia de desconstrução da família. “Nós vemos, hoje, os jovens confusos no que se refere à sua identidade sexual, ou seja, usando a sexualidade de qualquer maneira, de forma utilitarista, sem contar o próprio conceito de ‘pai e de mãe’ que fica cada vez mais distante de ser um referencial para esta juventude”, diz o especialista.
Para o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares, a equiparação das uniões homoafetivas à condição de família seria um desvirtuamento do que a Igreja considera como a base da sociedade. “Nada contra os homossexuais, nada contra as uniões estáveis deles, mas tudo contra ao fato de que isso seja considerado família e que venha, a partir daí, adoção de filhos e, assim, o conceito familiar seja tão dilatado”,
- See more at: http://destrave.cancaonova.com/ideologia-de-genero-seus-perigos-e-alcances/#sthash.35OZilt4.dpuf

  • Assuma sua própria identidade

    Uma das características mais importantes concedida por Deus ao homem foi a sua identidade. “Homem e mulher, Deus os criou” (Gn 1,27), afirma a Sagrada Escritura. Deste modo, a antropologia cristã entende que o ser humano é composto por dois gêneros distintos: masculino e feminino, segundo suas claras diferenças anatômicas. Interessante que essas diferenças, devido [...]

    ver mais »
  • “… homem e mulher os criou.”

     Você, com certeza, já fez provas com questões dissertativas – daquelas que você tem uma pergunta e precisa redigir a resposta –, e outras questões de múltipla escolha. Qual tipo você prefere? Tem gente que diz que, quando a gente não sabe a matéria direito, a múltipla escolha é bem melhor. Dá até pra “chutar”. [...]

    ver mais »
  • Ideologia de gênero e a crise da identidade sexual

    A ideologia de gênero – que defende a neutralidade sexual do indivíduo – tem aprofundado cada vez mais suas raízes na sociedade. Segundo o especialista em bioética, o médico chileno Dr. Christian Schnake, “A ideologia de gênero é uma construção ideológica que vai apresentar ao mundo e a todas as pessoas que o ser humano não tem [...]

    ver mais »
  • Entrevista: a ditadura das minorias

    “As minorias devem ser respeitadas mas não podem impor a sua pauta às maiorias. Hoje nós vemos claramente isto, esta pressão para que a maioria se sinta envergonhada e inibida diante da minoria”. Estas são palavras de Dom Henrique Soares, bispo auxiliar de Aracaju-SE que concedeu uma entrevista ao apresentador do Destrave Adriano Gonçalves para [...]

    ver mais »
  • ‘Uma pessoa com tendência homossexual pode ser santa’

    “A própria Igreja reconhece que uma pessoa com tendência homossexual pode ser santa. Homofobia seria dizer ‘a santidade é só para os héteros’” estas são palavras de padre Paulo Ricardo em entrevista ao Destrave no especial deste mês sobre a ideologia de gênero. Segundo o sacerdote é muito importante ter claro que a Igreja não [...]

    ver mais »
  • Ideologia de gênero, conheça seus perigos e alcances

    Gênero, orientação sexual e identidade de gênero são palavras que você, certamente, já escutou onde esperaria encontrar o termo masculino e feminino. Mas cuidado, porque novos termos no linguajar soc

Ideologia de gênero, conheça seus perigos e alcances

Ideologia de gênero / reportagens

Gênero, orientação sexual e identidade de gênero são palavras que você, certamente, já escutou onde esperaria encontrar o termo masculino e feminino. Mas cuidado, porque novos termos no linguajar social podem tentar esconder uma ideologia que visa desconstruir o modelo de família e sociedade como a conhecemos hoje.
“A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social, diz o médico chileno, especialista em bioética, Dr. Christian Schnake.
Confira a primeira parte da reportagem
Por que uma ideologia?
Segundo estudiosos, o conceito de ‘gênero’ está sendo sugerido em muitos lugares como uma verdade científica, mas esconde uma teoria político-social, cujas raízes estão na filosofia marxista de luta de classes, na qual, segundo o filófo alemão Frederick Engels, na sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, escrita em 1884, “O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”.
Na gênese da ideologia de gênero, está o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, que, apoiado na filosofia marxista citada acima e nas ideias da filósofa francesa Simone de Beauvoir - a qual disse: “ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher” -, chegou até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995).
Um documento da Conferência Episcopal Peruana (leia o documento) – talvez o mais completo realizado sobre este tema em termos eclesiais – revela que por trás desta ideologia está uma estrutura de desconstrução social. “Está claro, portanto, que a meta dos promotores da ‘perspectiva do gênero’, fortemente presente em Pequim, é o de atingir uma sociedade sem classes de sexo. Para isso, propõem desconstruir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas”, cita o documento.
Primeiro alvo: a família
O documento da Conferência Episcopal Peruana também chamou a atenção para algumas ideias de intelectuais feministas de grande prestígio em universidades americanas e inglesas. Uma delas, Alison Jagger, autora de vários livros sobre a perspectiva de gênero, vai dizer:
“A destruição da família biológica que Freud jamais vislumbrou permitirá a emergência de mulheres e homens novos. (…) a própria ‘instituição das relações sexuais’, em que o homem e a mulher desempenham um papel bem definido, desaparecerá.”
Para o médico Dr. Christian Schnake, já é possível ver os resultados desastrosos desta ideia de desconstrução da família. “Nós vemos, hoje, os jovens confusos no que se refere à sua identidade sexual, ou seja, usando a sexualidade de qualquer maneira, de forma utilitarista, sem contar o próprio conceito de ‘pai e de mãe’ que fica cada vez mais distante de ser um referencial para esta juventude”, diz o especialista.
Para o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares, a equiparação das uniões homoafetivas à condição de família seria um desvirtuamento do que a Igreja considera como a base da sociedade. “Nada contra os homossexuais, nada contra as uniões estáveis deles, mas tudo contra ao fato de que isso seja considerado família e que venha, a partir daí, adoção de filhos e, assim, o conceito familiar seja tão dilatado”,
- See more at: http://destrave.cancaonova.com/ideologia-de-genero-seus-perigos-e-alcances/#sthash.4S1NpGVW.dpuf

Ideologia de gênero, conheça seus perigos e alcances

Ideologia de gênero / reportagens

Gênero, orientação sexual e identidade de gênero são palavras que você, certamente, já escutou onde esperaria encontrar o termo masculino e feminino. Mas cuidado, porque novos termos no linguajar social podem tentar esconder uma ideologia que visa desconstruir o modelo de família e sociedade como a conhecemos hoje.
“A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social, diz o médico chileno, especialista em bioética, Dr. Christian Schnake.
Confira a primeira parte da reportagem
Por que uma ideologia?
Segundo estudiosos, o conceito de ‘gênero’ está sendo sugerido em muitos lugares como uma verdade científica, mas esconde uma teoria político-social, cujas raízes estão na filosofia marxista de luta de classes, na qual, segundo o filófo alemão Frederick Engels, na sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, escrita em 1884, “O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”.
Na gênese da ideologia de gênero, está o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, que, apoiado na filosofia marxista citada acima e nas ideias da filósofa francesa Simone de Beauvoir - a qual disse: “ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher” -, chegou até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995).
Um documento da Conferência Episcopal Peruana (leia o documento) – talvez o mais completo realizado sobre este tema em termos eclesiais – revela que por trás desta ideologia está uma estrutura de desconstrução social. “Está claro, portanto, que a meta dos promotores da ‘perspectiva do gênero’, fortemente presente em Pequim, é o de atingir uma sociedade sem classes de sexo. Para isso, propõem desconstruir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas”, cita o documento.
Primeiro alvo: a família
O documento da Conferência Episcopal Peruana também chamou a atenção para algumas ideias de intelectuais feministas de grande prestígio em universidades americanas e inglesas. Uma delas, Alison Jagger, autora de vários livros sobre a perspectiva de gênero, vai dizer:
“A destruição da família biológica que Freud jamais vislumbrou permitirá a emergência de mulheres e homens novos. (…) a própria ‘instituição das relações sexuais’, em que o homem e a mulher desempenham um papel bem definido, desaparecerá.”
Para o médico Dr. Christian Schnake, já é possível ver os resultados desastrosos desta ideia de desconstrução da família. “Nós vemos, hoje, os jovens confusos no que se refere à sua identidade sexual, ou seja, usando a sexualidade de qualquer maneira, de forma utilitarista, sem contar o próprio conceito de ‘pai e de mãe’ que fica cada vez mais distante de ser um referencial para esta juventude”, diz o especialista.
Para o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares, a equiparação das uniões homoafetivas à condição de família seria um desvirtuamento do que a Igreja considera como a base da sociedade. “Nada contra os homossexuais, nada contra as uniões estáveis deles, mas tudo contra ao fato de que isso seja considerado família e que venha, a partir daí, adoção de filhos e, assim, o conceito familiar seja tão dilatado”,
- See more at: http://destrave.cancaonova.com/ideologia-de-genero-seus-perigos-e-alcances/#sthash.4S1NpGVW.dpuf

3 de março de 2014

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

Sustentabilidade Ambiental – Desenvolvimento e Proteção

sustentabilidade ambiental 300x238 Sustentabilidade Ambiental   Desenvolvimento e ProteçãoPreservar o meio ambiente e ainda garantir o desenvolvimento: este é o objetivo de todas as ações que garantam a sustentabilidade ambiental. Consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, buscando a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas. A ideia é conseguir o desenvolvimento em todos os campos, sem que, para isso, seja necessário agredir o meio ambiente.
E como fazer isso? Através do uso inteligente dos recursos naturais, garantindo que eles tenham longevidade, ou seja, se mantenham para o futuro. Nessa linha, a Sustentabilidade Ambiental é a capacidade de manter o ambiente natural viável à manutenção das condições de vida para as pessoas e para as outras espécies. Isso garante, ainda, a qualidade de vida para o homem, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e sua função como fonte de energias renováveis. A adoção das medidas que deem sustentação ambiental garante, em médio e longo prazo, um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana, garantindo a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) necessários para a qualidade de vida das próximas gerações.
Um dos exemplos de ações de sustentabilidade e que recai sobre o campo das energias renováveis, é a procura de um substituto ecologicamente aceitável ao petróleo, que além de altamente poluente, tende a esgotar-se ainda mais rápido por conta do aumento do consumo ao longo dos séculos XX e XXI. No Brasil, cada vez mais pesquisas vêm sendo realizadas na busca de uma alternativa através do chamado biocombustível. Outra boa alternativa de sustentabilidade ambiental é a agricultura orgânica, termo usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos ou organismos geneticamente modificados, que agridem a natureza e são prejudiciais à saúde. A agricultura orgânica ganha caráter sustentável, pois persegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, a formação de unidades agrícolas lucrativas e a criação de comunidades agrícolas prósperas.
Outros exemplos importantes de Ações Sustentáveis: exploração dos recursos vegetais de florestas e matas, garantindo o replantio; preservação de áreas verdes não destinadas à exploração econômica; uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica); reciclagem dos resíduos sólidos e exploração do gás liberado em aterros sanitários como fonte de energia; e consumo controlado da água, visando evitar o desperdício, além da assunção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos; entre outras.
Sustentabilidade ambiental é uma característica que assume toda pessoa ou instituição que se importa com a continuidade da vida no planeta!

4 de janeiro de 2014

ANARQUISMO E SUA IDEOLOGIA

Anarquismo: Saiba o que é anarquismo, ideologia, anarquistas, história, definição, símbolo, idéias
símbolo do anarquismo 
Símbolo do anarquismo e Definição do Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.
O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).

11 de dezembro de 2013

SOCIEDADE INDIGINA DO BRASIL

Índios do Brasil Sociedade indígena, escravidão e miscigenação, cultura indígena, índios brasileiros, educação indígena, arte indígena, tribos indígenas do Brasil, línguas indígenas, contato entre índios e portugueses.   Índios do Brasil: vida em comunidade e contato com natureza
   
Introdução 
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses. 
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. 
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.





índios tupinambás Tupinambás praticando um ritual de canibalismo

Canibalismo

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.




Religião Indígena

Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada 

- Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).  Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

- De acordo com dados do Censo 2010 (IBGE), o Brasil possuía, em 2010, 896.917 indígenas. Este número correspondia a 0,47% da população do Brasil.
 

22 de novembro de 2013

2º ASSUNTO SOB DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL

01/06/2005 - 17h10 O Brasil tem segunda pior distribuição de renda do mundo

O Brasil tem a segunda pior distribuição de renda do mundo de acordo com o índice de Gini --que mede a desigualdade de renda em valores de 0 (igualdade absoluta) a 1 (desigualdade absoluta). O índice do Brasil é de 0,60, sendo superado só por Serra Leoa (0,62). A Áustria é uma das nações que tem a melhor distribuição de renda do mundo (0,23).
*Segundo o Radar Social, estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), embora o país tenha conseguido melhorar alguns de seus principais indicadores sociais, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país.
*De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos --1,7 milhão de pessoas-- detém uma renda equivalente a da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).
*O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avalia que esse estudo irá fazer com que o governo receba mais cobranças sobre o que está sendo feito na área social.
*"Com certeza vai aumentar a cobrança sobre o governo e cobrança sobre as políticas sociais do governo. Mas o objetivo do trabalho é justamente esse: permitir uma melhor avaliação da nossa realidade, permitir avaliar as nossa políticas e dar um instrumento para a sociedade de maneira geral para que possa ajudar o governo, inclusive criticamente, para nós melhorarmos", disse.

O Radar Social faz uma análise das condições de demografia, educação, saúde, trabalho, renda, moradia e segurança no país e aponta quais os principais problemas de cada uma dessas áreas. Ele será divulgado a cada dois anos com os dados atualizados.

Iniciativa
Junto com o documento, o Ministério do Planejamento divulgou as principais iniciativas do governo para combater esses problemas e constam do site da pasta (www.planejamento.gov.br/radarsocial).
Apesar de todo esforço para identificar quais os principais problemas na área social, o governo não irá tomar nenhuma atitude de imediato. "É claro que ele [o Radar] tem uma influência. Mas imediata não acho que seja possível", disse Bernardo.
De acordo com ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há alguns dias que o governo precisa "aumentar a disponibilidade de elementos que aumento a vigilância social". Nesse caso, o ministro acredita que o estudo permitirá que mais pessoas tenham acesso ao que é feito na área social.
Ainda no que diz respeito à renda, praticamente um terço da população brasileira (31,7%) era considerada pobre em 2003. Ou seja, 53,9 milhões de pessoas viviam com uma renda per capita de até meio salário mínimo.o Brasil tinha em 2003. Alagoas é o Estado em que contabilizou mais pobres (62,3%).

Santa Catarina é o que está na melhor condição, com apenas 12,1% da população sendo considerada pobre.

O Ipea é ligado ao Planejamento e no estudo defende um modelo de desenvolvimento que combine crescimento com geração de ocupação e renda. 
 

TEMA: DISTRIBUIÇÃO DE RENDA



A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA NA ECONOMIA DE UM PAÍS 

Resumo


Distribuição funcional da renda é a forma como se distribui, dentre os fatores alocados na produção de um determinado bem ou conjunto de bens, a renda que é obtida pelo resultado dessa produção. Este artigo aborda a economia industrial de Santa Catarina, e faz um confronto de alguns dos seus indicadores de distribuição de renda com os da economia industrial do Brasil e de alguns estados com boa presença no produto industrial brasileiro. No setor da indústria de transformação do Estado de Santa Catarina e do Brasil como um todo, o comportamento da distribuição funcional da renda entre os fatores, ao longo do tempo, constitui um cenário dinâmico e interessante objeto de estudo e de curiosa investigação. Objetivos: Destaca-se como objetivo principal: Conhecer a distribuição da renda do segmento industrial catarinense do período que vai de 1996 a 2006. A partir do delineamento do objetivo geral ramificam-se os objetivos específicos em: (i) identificar como se deu a dinâmica da distribuição da renda no setor industrial pós década de 1990; (ii) contextualizar os indicadores obtidos com fatos econômicos registrados para a época; (iii) relacionar ao conceito obtido para grau de monopólio e (iv) comparar os indicadores do estado com os do Brasil, de outras cinco Unidades da Federação e com um trabalho semelhante desenvolvido por VIEIRA (1989) que apresenta dados relativos à década de 1970. Metodologia: O método utilizado para a constituição da base lógica a que dá sequência esse artigo é o analítico-dedutivo. Os métodos técnicos utilizados para a elaboração da pesquisa foram a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. A base para a definição de quais são os fatores responsáveis pelo cálculo da distribuição funcional da renda em uma determinada economia é compreendida em Kalecki, assim então, foi possível pesquisar os dados necessários e calcular os indicadores para a verificação da evolução desse cenário durante o período estudado. Conclusão: O trabalho mostra que Santa Catarina não difere, significativamente, do Brasil e de outros estados no que se refere à distribuição funcional da renda gerada pelo setor industrial e no grau de monopólio de suas indústrias. Também é possível concluir que a prática da economia industrial catarinense segue de acordo com as teorias de Kalecki no que diz respeito à relação inversa verificada entre os indicadores de mark-up e distribuição funcional da renda.