A DISTRIBUIÇÃO
FUNCIONAL DA RENDA NA ECONOMIA DE UM PAÍS
Resumo
Distribuição funcional da
renda é a forma como se distribui, dentre os fatores alocados na produção de um
determinado bem ou conjunto de bens, a renda que é obtida pelo resultado dessa
produção. Este artigo aborda a economia industrial de Santa Catarina, e faz um
confronto de alguns dos seus indicadores de distribuição de renda com os da
economia industrial do Brasil e de alguns estados com boa presença no produto
industrial brasileiro. No setor da indústria de transformação do Estado de
Santa Catarina e do Brasil como um todo, o comportamento da distribuição
funcional da renda entre os fatores, ao longo do tempo, constitui um cenário
dinâmico e interessante objeto de estudo e de curiosa investigação. Objetivos: Destaca-se como objetivo principal: Conhecer a
distribuição da renda do segmento industrial catarinense do período que vai de 1996 a 2006. A partir do
delineamento do objetivo geral ramificam-se os objetivos específicos em: (i)
identificar como se deu a dinâmica da distribuição da renda no setor industrial
pós década de 1990; (ii) contextualizar os indicadores obtidos com fatos econômicos
registrados para a época; (iii) relacionar ao conceito obtido para grau de
monopólio e (iv) comparar os indicadores do estado com os do Brasil, de outras
cinco Unidades da Federação e com um trabalho semelhante desenvolvido por VIEIRA
(1989) que apresenta dados relativos à década de 1970. Metodologia: O método utilizado para a constituição da base lógica
a que dá sequência esse artigo é o analítico-dedutivo. Os métodos técnicos
utilizados para a elaboração da pesquisa foram a pesquisa bibliográfica e a pesquisa
documental. A base para a definição de quais são os fatores responsáveis pelo
cálculo da distribuição funcional da renda em uma determinada economia é
compreendida em Kalecki, assim então, foi possível pesquisar os dados
necessários e calcular os indicadores para a verificação da evolução desse
cenário durante o período estudado. Conclusão:
O trabalho mostra que Santa Catarina não difere, significativamente, do Brasil e de outros estados no que se refere à distribuição funcional da
renda gerada pelo setor industrial e no grau de monopólio de suas
indústrias. Também é possível concluir que a prática da economia industrial
catarinense segue de acordo com as teorias de Kalecki no que diz respeito à
relação inversa verificada entre os indicadores de mark-up e distribuição funcional da renda.
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